A primeira perda de uma pessoa próxima de mim, até então nunca tinha visto a morte de tão perto. Uma avó que foi como uma segunda mãe. Uma avó que foi também pai de seus 8 filhos. Uma pessoa que nunca reclamou da vida, mesmo tendo vivido tantas dificuldades. Positiva por natureza e com aquela sabedoria que só as muitas primaveras vividas trazem para nossa vida. Sabedoria que se refletia na preparação, preparada para tudo o que viesse, desde o falecimento do seu esposo enquanto ainda era jovem, até o seu próprio enterro. Uma pessoa de vida simples, alegre e correta, que aos 85 anos faleceu da maneira que sempre quis, sem dar trabalho para ninguém, viva ou morta. Com túmulo comprado, casa arrumada, cabelo e unhas feitas, como que prevendo seu último ato na Terra.
Dia 4 de Dezembro de 2007, 2h15 da manhã. O dia em que perdi uma avó e ganhei uma linda estrela cuja luz continuará brilhando lá no céu, a iluminar não só a sua família e amigos, mas todos aqueles que buscam inspiração nas noites estreladas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário