"Somos livres para escolher, mas prisioneiros das conseqüências" - Aldo Novak
Recentemente comecei a ler A doutrina de Buda - Siddharta Gautama e percebi várias coisas similares às outras religiões mais conhecidas, especialmente as correntes do cristianismo. Talvez uma das maiores diferenças seja a relação de causa e efeito e a importância que se dá à manutenção da saúde da mente e do corpo, como um conjunto único, pois sem esse conjunto não se atingiria o objetivo máximo do Budismo que é a Iluminação.
O livro é muito interessante, especialmente nos exemplos que se dá sobre a não existência da dualidade que nós adeptos das religiões ocidentais costumamos ver nas coisas (bem e mal, certo e errado, mente e corpo, vida e morte etc). Aconselho a leitura, apenas como exercício de reflexão.
Falando sobre a visão dual que damos ao mundo, tentei relacionar com as escolhas que tomamos na nossa vida. Em geral, as pessoas optam apenas por se preocupar com um ou outro aspecto dessa visão. Como exemplo claro, acho que fica a importância que damos para o cérebro e o corpo. Tentei colocar os exemplos numa escala de graduação da mente extrema para o corpo extremo. Você concorda com essa divisão mente x corpo? E com os exemplos?
Um comentário:
A doutrina de Buda se assemelha muito com a doutrina espirita Kardecista, principalmente pela relação causa e efeito, assim como também não há dualidade como a mente e corpo (como se fossem algo separado), li a doutrina de Buda e gostei muito do livro, mas respondendo sua pergunta, não concordo com a divisão, porque deveríamos priorizar um em detrimento de outro? É possível haver progresso cuidando de ambos, mesmo que de tempos em tempos seja necessário abrir mão de um para avançar com o outro. Na vida não há equilíbrio, aliás corrigindo.... o equilíbrio muitas vezes está em ter um desequilíbrio de vez em quando.
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