quarta-feira, 1 de outubro de 2008

International Congress 2008 - Eu fui! - Parte 2

Quase um mês depois do fim do evento, eu resolvo comentar sobre o assunto. Por que isso? Basicamente porque é muito difícil descrever toda a abrangência e o impacto dessa conferência para mim. Procurei em blogs de amigos que comentaram sobre o IC, parei para pensar, busquei novas fotos e ainda assim acho que não vou conseguir descrever tudo... mas não custa tentar.

Como já disse antes, em virtude dessa Conferência Internacional, o escritório local de Ribeirão Preto organizou um Study Tour no Rio de Janeiro para vários estrangeiros. Comentei sobre o qual interessante que foi estar em contato com a AIESEC Internacional e com AIESECers de outros países durante o pré-meeting, mas nada se compara a Conferência Internacional em si.

Por que?

Basicamente porque num mesmo local estão reuniadas as lideranças nacionais de 106países assim como vários presidentes de comitês locais e também representantes de empresas parceiras e alumni totalizando mais de 800 pessoas. Além de estar próximo e em contato com as pessoas que lideram a organização que você faz parte em todos os países que ela está presente, você ainda tem a chance de inteirar de tudo o que está acontecendo na organização, trocar uma idéia com os lideres nacionais de outros países, com os lideres internacionais, com os representantes de empresas etc. É muita oportunidade junta em um lugar só.
O principal tema desse congresso era a sustentabilidade, então aconteceram várias discussões nesse sentido, não só sobre sustentabilidade ambiental, mas também sobre sustentabilidade da organização, como podemos ser mais sustentáveis, o que é crescimento sustentável na AIESEC, como podemos ter um papel mais ativo na sociedade nesse tema e como nossas ações individuais impactam o mundo. Um exemplo interessante foi a discussão sobre a expansão da AIESEC para Israel, numa das discussões com maior presença que já vi, membros dos países muçulmanos argumentando que não reconhecem Israel como um Estado e membros da AIESEC na Alemanha argumentando os benefícios de uma possível expansão para Israel. Como sair de um impasse desse? Ainda não sabemos, mas a discussão já começou e esse é o primeiro passo que em geral nunca é dado nas negociações de política externa dos países, haja vista o número de guerras que insistem em continuar no mundo.

Por falar em guerra, ter a chance de conviver com pessoas que realmente viveram a guerra nos seus países é algo interessante. Estar presente e fazer amizade com pessoas de países como Afeganistão, Paquistão, Geórgia é uma experiência que eu gostaria que mais e mais pessoas tivessem a chance de ter. Percebi que esse é o impacto que temos quando trabalhamos em nossos escritórios locais e viabilizamos a vinda de pessoas de diferentes países para trabalhar no Brasil, trazendo sua cultura, seus hábitos para próximo de pessoas que talvez nunca teriam a chance de conhecer um país e fazendo com que essas pessoas se tornem cidadãos globais, atentos à realidade do mundo.
Além disso, também aconteceram festas é claro, todas as noites. Desde festas formais de premiação, até uma noite brasileira, passando por festas temáticas de cada região do mundo em que a AIESEC está presente (Ibero América, Africa, Ásia-Pacífico, Oriente Médio e Norte da Africa, Europa Central, Europa Ocidental e América do Norte). A cada festa, a chance de experimentar um pouco das bebidas e comidas tradicionais dos países que representavam esses países.

Pessoalmente falando, além da chance de encontrar pessoas que há muito tempo não reencontrava, como o Porto (ex presidente da AIESEC em Ribeirão Preto), o Marco Túlio (ex diretor de vendas de Ribeirão e atual diretor de vendas da Ibero America), a Barbara (ex coach de Ribeirão Preto e agora trabalha na diretoria da Europa Central e Caucáso) e pessoas que nunca tinha visto mas que se tornaram amigos(de países como Singapura, Malasia, Costa Rica, Moldova, Malta, Tunisia, Marrocos, Russia etc). Entender melhor a AIESEC, o trabalho da diretoria nacional e também a visão que a diretoria internacional tem da AIESEC e se identificar com ela, para levar e implantar no Comitê Local de Ribeirão Preto. Fazer contatos, networking, buscar oportunidades, divulgar o Brasil e Ribeirão Preto foram experiências ímpares, além do tradicional momento non-sense todas as noites com o Marco Túlio que era meu parceiro de quarto no hotel... 10 dias relembrando os velhos tempos enquanto ele era diretor de vendas no comite local e eu pentelhava ele até fazer ele sair do cargo hehehehe).

Enfim, não sei como foi, só sei que foi assim. =)

(Guatemala, Brasil e Bulgária)

(Hong Kong e Brasil)

(Porto escondido na sessão com Alumni)

(Festa Brasileira com cara Croata)

(Foto que deu defeito mas ficou muito boa com delegação brasileira)

(Eu, Barbara e Túlio em uma noite de festa)