sábado, 30 de maio de 2009

Últimos passos para a graduação

passos

Pensar sobre minha formatura nunca foi uma grande obsessão minha. Eu sabia que iria acontecer, mais cedo ou mais tarde (como ficou claro quando troquei de curso, saindo da Economia e indo para Administração), mas iria acontecer.

Nesse semestre, esse pensamento não me sai da cabeça, contando o quanto que ainda falta para encerrar a faculdade. Fiquei pensando no porque dessa mudança e me dei conta que estou cansado da universidade. Esse meu 13º semestre contínuo (4 de economia e 9 de administração) na faculdade me provou que preciso de um descanso, um afastamento se eu de fato for fazer um mestrado. Fazer um mestrado hoje na mesma faculdade me deixaria maluco, só de pensar que teria que estudar mais dois anos com os mesmos professores, no mesmo lugar…

Não abandonei a idéia de fazer o mestrado, mas isso também não é uma obsessão, dependerá das oportunidades que surgirem daqui para frente. Certo mesmo é que não farei ele agora. Gostaria muito de fazer ele no exterior, mas como a grana por enquanto é curta, não vejo isso possível no curto prazo.

No curto prazo mesmo, o que me importa são os últimos detalhes para encerrar essa fase da minha vida. Basicamente o que me separa da colação de grau hoje são 5 provas, 6 trabalhos por fazer, 9 apresentações e é claro, 1 requerimento para contagem dos créditos cursados ao final do semestre. 21 passos em 4 semanas. Parece muito mas não é. E depois o que virá? Existe vida após a graduação?

terça-feira, 19 de maio de 2009

Uma luz no fim do túnel

diploma

Hoje foi um dia bom, do tipo que você pode dormir feliz.

Três notícias boas:

Um trabalho que eu não esperava muito (para ser sincero, não esperava nada) acabou sendo muito bom, considerado de excelência pelo professor. Consegui adiantar os documentos do meu estágio social (faltam apenas dois, os quais espero entregar na quarta-feira) e por fim, a melhor notícia do dia, que merece um parágrafo a parte.

Fui na seção de graduação hoje, com meu resumo escolar, grade do curso e outros documentos impressos para ver quais eram as possibilidades de me graduar já ao terminar esse semestre. Depois de um bom tempo ticando as disciplinas, procurando elas no meu resumo confuso (já que transferi para administração depois de ter cursado economia dois anos e tive várias oportunidades de adiantar disciplinas), consegui ver que é possível que eu me forme nesse semestre.

O que isso significa?

Significa que se eu conseguir manter o ritmo e ser aprovado em todas as disciplinas do semestre, poderei solicitar para a graduação que eu cole grau no meio do ano e esteja livre da universidade, com um diploma na mão (teoricamente falando, o diploma só fica pronto um ano depois) e, como diria meu amigo, com o bafo da realidade no meu cangote (hehehe).

Depois de cumprir um desafio, outros maiores vão surgindo. E agora Raphael? Como cantariam os Engenheiros “nada é fácil cara, euforia e depressão, muitas pedras no caminho e uma flor em cada mão”.

Torçam pelo meu semestre :)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mais um sonho que chega ao fim…

sandman

“Quando você sonha, às vezes, se lembra. Quando desperta, você sempre esquece” (Sandman)

Sandman é uma revista de história em quadrinhos (…), sucesso de crítica e público. Foi criada por Neil Gaiman em 1988 para o selo Vertigo da Editora DC Comics. Suas histórias descrevem a vida de Sonho, o governante do Sonhar (o mundo dos sonhos) e sua interação com o universo, os homens e outras criaturas. (Fonte: wikipedia)

Há poucas semanas terminei de ler a última revista da saga de Sandman, a revista de número 75. Demorei muito para terminar de ler a saga, mas foi proposital, pois ela é boa de mais. Muito bem feita, com histórias cheias de referências e um estilo gráfico que varia de história para história, tive o prazer de ver o entrelaçamento de histórias ao final.

Confesso que fiquei triste quando terminei de ler, me senti (também) em um funeral, mas certo de que o mundo do Sonhos estava seguro e que, apesar de não poder acessar ele acordado (lendo novas histórias de Sandman), ainda teria acesso a ele quando voltasse a dormir, e talvez até me lembrasse de algo, caso não despertasse, como diz a epígrafe dessa postagem.

Recomendo a leitura à todos. Muitos não vão gostar (eu mesmo não estava gostando de início), mas vi o quão interessante que a história se torna com o passar das edições (caso queiram conhecer um pouco mais do enredo, leiam o site da wikipedia, cujo link está no primeiro parágrafo). Se você gosta um pouco de mitologia ou pelo menos de uma boa história, com certeza vai se apaixonar pela saga.

Bem, fica aí a recomendação.

domingo, 10 de maio de 2009

Egoísmo

egoismo

Você conhece alguém que é egoísta? Já foi chamado de egoísta?

Mas o que é egoísmo?

Segundo o Houaiss é um substantivo masculino que denota:

  1. amor exagerado aos próprios valores e interesses a despeito dos de outrem
  2. exclusivismo que leva uma pessoa a se tomar como referência a tudo; excessiva vaidade, pretensão, orgulho, presunção

Segundo a wikipedia:

  • Egoísmo (ego + ísmo) é o hábito ou a atitude de uma pessoa colocar seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou não) do ambiente e das demais pessoas com que se relaciona. Neste sentido, é o antônimo de altruísmo.

Mas como definir o que é egoísmo? Quais são os aspectos que se condisera ao julgar uma pessoa egoísta? Seus atos de caridade? Seu comprometimento com as causas globais (ambiente, pobreza, saúde ou qualquer outra)? Sua capacidade de ceder de seu interesse em prol dos de outra pessoa? Sua capacidade de não falar de si e dos seus interesses? O não compartilhar aquilo que falta às outras pessoas? O desprezo por aquilo que não te afeta?

Uma definição que me fez pensar a respeito foi a de Oscar Wilde que disse que “egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos” ou, como disse Ambrose Bierce vendo de outra perspectiva: “O egoísta é alguém desprovido de consideração pelo egoísmo dos outros”.

No final, acabo concordando com Oscar Wilde e Ambrose Bierce. Todos nós somos egoístas, a diferença é que reconhecemos como egoístas apenas aqueles que não aceitam viver de acordo com o nosso próprio egoísmo, o qual muitas vezes é subavaliado, esquecido ou desprezado.

Mas mais importante do que isso, foi a conclusão de que ao julgar outra pessoa, ou adjetivar elas, temos que tomar cuidado em nos auto-avaliar primeiro. Descobrir quais são os parâmetros que nos levam a julgar uma pessoa, para não pré julgá-la ou pior, esconder os próprios defeitos, ao tentar submeter o mundo a sua volta ao seu próprio ponto de vista (ou egoísmo).

Nesse sentido, descobri uma ferramenta muito boa que é o feedback, quando você fala para a pessoa as atitudes que você considera egoísta (ou qualquer outro rótulo). Isso permite que você seja claro e direto e ainda colabore para que uma pessoa entenda o seu julgamento e se for o caso, procure melhorar a si mesmo. Não que seja fácil, muito pelo contrário, parece ser ainda mais difícil com amigos do que com pessoas que você não gosta, mas se você criar o hábito, poderá auxiliar o desenvolvimento de outras pessoas e melhorar o seu relacionamento com elas.