segunda-feira, 17 de março de 2008

Para quem não perguntou

Para aqueles que tem curiosidade de perguntar mas não o fizeram, ou fizeram num momento que eu não estava inspirado para responder, tomei a liberdade de fazer a pergunta pra mim mesmo: "Raphael, o que você tem feito da tua vida?"

Além da já tradicional faculdade, o agora quase tradicional trabalho (já faz mais de 1 ano!) e as aleatoriedades da vida, tenho me dedicado bastante a AIESEC, também não poderia ser diferente sendo o atual presidente aqui em Ribeirão Preto.

Ser presidente da AIESEC implica em várias responsabilidades. Primeiro e mais importante de todas, no final a responsabilidade sempre é do presidente, ou seja, por ação ou omissão, o presidente é responsável, como em qualquer organização.

Além disso, implica não só em ser o líder de uma organização, mas também em várias outras coisas como liderar um time que vai liderar outros, ou seja, a diretoria da AIESEC. Hoje somos 7 membros na diretoria, contando com o presidente, ser o responsável externo da organização, coordenar o planejamento das atividades e controlar a realização delas, entre outras atividades.

Então, nas últimas semanas, preparei o conteúdo necessário para realizarmos nosso replanejamento em um final de semana numa chacará com os membros da AIESEC, auxiliei no processo seletivo, tendo feito várias palestras de divulgação, participei da eleição do novo presidente nacional da AIESEC no Brasil e agora me preparo para, após concluir o replanejamento, iniciar o processo de tracking e coaching (acompanhamento e "aconselhamento") dos meus diretores para garantir que as áreas deles entregarão tudo o que foi planejado.

De fato é uma experiência interessante liderar uma organização como a AIESEC no nível local. Liderar um grupo de pessoas em uma organização tradicional já tem seus desafios, de motivação, direção, planejamento e coordenação, mas fazer isso em uma organização onde não existe funcionários, mas voluntários, que devem se dedicar a organização para garantir a manutenção e o desenvolvimento dela, é ainda mais desafiador.

Felizmente, as recompensas também são várias, a satisfação de estar fazendo algo de que se gosta e em que você acredita, de trabalhar com pessoas que são auto-motivadas e motivadoras é algo que todos deveriam ter. Aqueles que conseguem ver que o maior retorno não é o salário que você ganha (ou deixa de ganhar num voluntariado) com certeza terão sucesso no futuro, pois sabem que o diferencial das pessoas é a capacidade delas de apreender, se adaptar e realizar.

Bem, essa foi a primeira parte do relato. Aguardemos as próximas

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