Quando fui para Guatemala no começo desse ano, nunca pensei que iria voltar para lá. Não que não tivesse gostado do país, da recepção que tive ou das pessoas... muito pelo contrário. Tinha um plano pessoal/profissional/financeiro que não envolvia voltar para lá tão cedo.
Mas a experiência foi muito boa e hoje estou aqui novamente (já há dois meses, os quais não andei atualizando meu blog). O que mudou nos planos? As oportunidades que vi, os desafios que me senti atraído e muitas coisas mais.
Depois de passar três meses no Brasil, terminar de cursar todas as matérias na Universidade e depois de três meses financeiramente super apertados para pagar a passagem do começo do ano e poupar dinheiro para pagar a que teria que comprar novamente em junho, eu cheguei novamente na Guatemala.
Mas cabe destacar alguns pontos, importantes por sinal. Era a terceira vez que estava saindo do Brasil, mas foi a vez que eu mais fiquei emocionado. Não sei se foram pelas despedidas que foram feitas, pela certeza de ter terminado a Universidade, pela incerteza de rever muitas pessoas que fizeram parte da minha vida universitária, pela solidariedade e compreensão das pessoas que me rodeam, ou talvez, ainda, por tudo isso e muitas coisas que ainda não inventaram palavras para descrever.
Depois que cheguei aqui, também me emocionei de (re)ver a família que tinha ido no aeroporto se despedir de mim na primeira vez, os amigos que havia deixado aqui, a recepção e todos os planos que apresentam para o futuro.
Apesar de muitos percalços, de desapontamentos, planos frustados e imprevistos que sempre acontecem, posso dizer hoje que estou feliz. Com muita saudade de tudo que deixei no Brasil, mas feliz que estou construindo um caminho que posso dizer que seja meu. Não com o orgulho da autosuficiência, mas com a consciência de que é um caminho construído com base nas minhas experiências, planos e amizades desses já não tão poucos anos de vida.
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